Já estamos em 2016 (não fiz nenhum post de retrospectiva porque 2015 não foi fácil pra ninguém haha) e fazia um tempo que eu estava curiosa a respeito do filme Ridiculous 6. 

É uma produção original Netflix, coisa e tal, o trailer me chamou atenção. Ah, e o elenco veio pra Comic Con Experience esse ano (2015) e foi muuuuito legal - só não foi mais legal porque eu não tava lá ~chorando.

Mas, nossa, foi muito difícil assistir até o fim. O Erick tinha visto umas críticas e disse que o filme era ruim, mas poxa, não poderia ser assim tão ruim, né?

Poderia, sim. 

Vou jogar os pontos positivos primeiro e depois vou jogar os pontos negativo.

• Elenco

Ridiculous 6 tem um elenco muito bom. Os seis irmãos são interpretados por ninguém menos que Adam Sandler (Click), Rob Shneider (Gigolô por Acidente), Taylor Lautner (Saga Crepúsculo), Terry Crews (Todo Mundo Odeia o Chris), Jorge Garcia (Lost) e Luke Wilson (As Panteras) e tem participações de outros atores também muito bons. Não sei se isso deveria contar como ponto positivo pra um filme, mas pra mim é algo bastante importante. 

• Figurinos e cenário 

O filme tem uma ótima produção, e os figurinos são muito interessantes. Claro que não é nada extraordinário, mas chama atenção. Tanto é que Taylor Lautner e Jorge Garcia ficam quase irreconhecíveis. Os cenários de faroeste são bem realistas e tem bastante elementos pra nós prestarmos atenção. 

• Piadas sexuais e humor pastelão 

Chego, então, no motivo pelo qual não gostei do filme. A história é interessante, apesar de simples e clichê. O Netflix poderia ter feito um filme divertido sem ter que apelar para piadas idiotas e totalmente fora do contexto. Já assistiu aquele filme Kung Fusão? Ridiculous 6 representa muito bem a versão de filme imbecil ocidental. Cenas com efeitos propositadamente mal feitos, exagero na dose de estereótipos com praticamente todos os personagens e piadas sexuais forçadas fazem do filme irritante e cansativo. 

Detalhe: o Erick ri de Kung Fusão (eu não). Já em Ridiculous 6, foram raras as cenas em que tiraram risadas de nós. 

Não sei quanto a vocês, mas eu já passei da fase Zorra Total e acho que esse tipo de humor é completamente desnecessário. Tira o foco da história, diminui os atores (como se só fossem engraçados fazendo piadas sobre rola) e inferioriza as minorias com piadas ofensivas (apesar de, neste filme, eu não ter notado nada muito machista ou preconceituoso). 

Espero que os próximos filmes originais Netflix sejam tão bons quanto suas séries originais (aka Jessica Jones e Demolidor, que até hoje não fiz resenha aqui). Eu tenho fé de que não vão mais pisar na bola. 

Me surpreenda, 2016!

Atenciosamente,

A.