Ender's Game: um jogo com o meu coração

12:30:00

Olá, manos e manas!

Hoje eu vou fazer uma resenha de um livro - algo que não faço há muito tempo - que eu li há quase um ano. "Mas Alana, pra que resenhar um livro que você leu há tanto tempo?" Tô fazendo isso porque essa história frequentemente volta à minha cabeça, e eu tenho muita vontade de ler mais uma vez - mas não posso porque tem muito livro na fila.


Ender's Game: O Jogo do Exterminador, de Orson Scott Card, não me conquistou a primeira vista. Eu ganhei ele de aniversário do migs Vine e demorei um tempão pra ler. Nunca fui fã de Sci-Fi, nunca me interessei muito, sabem? Talvez por ter visto partes do filme e não ter gostado muito, eu estava realmente enrolando pra ler.

Imaginem só qual foi o tamanho da minha surpresa quando finalmente li o livro e me apaixonei completamente.

O livro narra a história de Ender Wiggin, um menino de seis anos super dotado que vai pra uma escola espacial de treinamento militar chamada Escola de Combate. Lá, crianças são treinadas - treinadas para combater uma espécie alienígena chamada Formics, popularmente chamados de Abelhudos, que já haviam invadido o mundo duas vezes (sendo impedidos por um gênio militar, que deu início à Escola de Combate para encontrarem um novo gênio) e que ameaçavam o mundo de uma terceira invasão - com jogos cada vez mais complicados e difíceis, e Ender logo se destaca pela sua atitude de liderança natural e raciocínio lógico. 
No entanto, ele é uma criança um tanto difícil, e ser um "terceiro" piora a situação - no universo do livro há um controle de natalidade rígido que só permite às famílias dois filhos. Ender, no entanto, é o filho caçula da família, e sofre preconceito por isso. Sua relação com as outras crianças se estreita com o decorrer do livro, causando diversos problemas que o fazem ser ainda mais notado pelos comandantes da Esquadra - que não fazem nada para amenizar a dor do menino (muito pelo contrário).

Asa Butterfield como Ender Wiggin
Como eu não quero dar spoiler, não vou falar muito mais sobre a história. Mas, se tem uma coisa importante a ser dita, é que esse é um livro bastante violento. Ender age como se fosse um adulto - na verdade, é impulsionado para que aja assim -, e em diversos pontos do livro é fácil esquecer que se trata de uma criança. A cada nova crueldade cometida por ele, a criança dentro de Wiggin morre mais um pouquinho. No final, ele é um homem aos 14 anos (ou menos, não me lembro), capaz de liderar um exército e vencer o inimigo. A história é tão incrível que ganhou prêmios - entre eles dois dos principais prêmios de Sci-Fi: Nebula e Hugo - e inclusive foi leitura sugerida em diversas organizações militares (que responsa!).

Em outras palavras: é um livro simplesmente incrível. Não bom ou legal, mas incrível. Recomendo muito, pois mesmo que você não goste de Sci-Fi (como eu, no começo) tenho certeza que gostará do livro.

Até o próximo post!

Atenciosamente,
A.

Você também pode gostar:

0 comentários

Dê um like no Facebook

Total de visualizações de página

Subscribe