Diário de uma escritora independente #1
16:40:00Capítulo I
Como tudo começou
Eu sempre fui boa em contar histórias. Fosse para encantar e surpreender
Quando tinha uns nove ou dez anos, comecei a colocar as ideias no papel.
A primeira história que eu escrevi (que eu me lembre) se chamava Um Mundo Muito Diferente. Pode-se notar, desde aquela época, meu gosto por mundos longínquos e mágicos. Era tudo amontoado em um caderno escolar, e eu me orgulhava de ter escrito um livro. Durante o ano letivo, eu fazia um caderno de atividades, com histórias e brincadeiras para que os meus amigos
Infância |
Era um livro só (hoje são três) e era completamente inspirado e em Arthur e os Minimoys e As Crônicas de Spiderwick (será coincidência que nos dois filmes o ator Freddie Highmore era o protagonista?). Eu simplesmente adorava o Arthur, principalmente depois que descobri que Madonna, Snoop Dogg e David Bowie dublavam a mocinha, o doidão e o vilão, respectivamente
As Crônicas de Spiderwick |
Arthur e os Minimoys |
Freddie Highmore em Arthur e os Minimoys |
Na época, a personagem principal se chamava Caroline, o namoradinho dela se chamava Diego, a mãe, Monica. O nome do vilão? Gondor, o Grande G (se você já assistiu Arthur e os Minimoys, vai notar a enorme semelhança com Maltazard, o M do Mal - eu só tinha 12 anos, vê se releva). O que não mudou foram os nomes da Saiky, a sereia, melhor amiga de Celeste; Zinno, espectro
Quando minha mãe soube que eu havia finalizado, começou a me incentivar a publicá-lo. Lembro de que ela vivia dizendo que eu seria a escritora mais jovem do Brasil (mães!) se publicasse meu livro logo - o que, talvez, seja o motivo para esse desespero todo que eu sinto para conseguir publicá-lo. Acontece que publicar um livro no Brasil não é fácil, principalmente quando se é pobre e não tem contatos.
Além disso, escrever um livro não é assim tão simples.
Li tudo, e percebi que era uma bosta. Decidi, então, que ele precisava ser revisado. Peguei um caderno novo e coloquei as mãos à obra. No final, a história estava ligeiramente melhor, mas ainda bastante infantil.
No ano seguinte, ganhamos um computador novo
Não.
Passar o livro para o computador foi a porta para expandir minha história. Comecei a escrever, e reescrever, e editar, e mudar, e transformar... De um livro curto e muxoxo - que tinha um final digno de Dragon Ball Z, com bolas de poder em pleno voo -, A Chácara se transformou em algo bem mais encorpado.
A personagem principal virou Celeste, o namoradinho virou Maximillion (ou só Max). Gondor virou Komodo (e, na tentativa de criar algo assustador, eu acabei criando um vilão gostosão). Modéstia a parte, o livro ficou bem legal. Consegui manter um pouco da inocência que ele tinha quando eu escrevi aos 12, mas adicionei um toque um pouco mais adulto (só um pouco. Afinal, serei para sempre uma criança).
☞ O que fazer então quando seu livro está finalizado, revisado e com a capa pronta?
No próximo post a gente conversa sobre essa pergunta tão importante.
Continua...
2 comentários
Eu tinha escrito um puta poste, super phodastico abrindo o coração mas não consegui enviar! E perdi a vontade de reescrever porque não ficará igual ao anterior! Então vou só lhe parabenizar pelo blog e dizer que lhe acompanharei por aqui também! Adoro seu trabalho, suas postagens, o modo com o qual se expressa! Tenho muito respeito e admiração por ti, e desejo muito sucesso em todos os seus planos e realizações! Muitas energias positivas e luz em seu caminho amo-te beijos
ResponderExcluirLari, amor, obrigada pela mensagem! Fico muito, muito feliz <3 Saudades!
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