História da magia na América do Norte

11:02:00

Saudações!


A semana passada foi uma semana gloriosa pros fãs de Harry Potter! Primeiro, saiu um teaser novo e ARREPIANTE, mostrando o início da magia na America do Norte. Eu tive vontade de chorar de alegria de ver o meu universo favorito voltar com toda a força.

Não consigo colocar o vídeo aqui, mas acho que o link é ESSE.


O teaser é a introdução dos textos que seriam lançados nos dias seguintes, que servem de base para o filme Animais Fantásticos e Onde Habitam, que será lançado em novembro deste ano. Pra quem não sabe, o filme é inspirado no livro de mesmo nome de J. K. Rowling, mas assinado como se tivesse sido escrito por Newt Scamander. Newt foi um famoso magizoologista, ou seja, estudava criaturas mágicas. Durante as suas viagens, criou um catálogo com todas as criaturas mágicas que encontrou. A trama do filme contará as aventuras de Newt, e eu não posso expressar a minha ansiedade pra ver esse filme. Só de pensar nas possibilidades que ele trás, como explorar melhor a guerra entre Dumbledore e Grindelwald. Senhorrrrrrrrrrrrrrrrrr, dai-me coração!!!!!!


Bom, os textos servem de base para o novo filme porque eles mostram o cenário da magia na América do Norte, até então não explorada nos livros, que acontecem na Europa. O primeiro texto nos conta como os bruxos se espalharam pelo Novo Mundo, e nos são apresentados novos personagens, assim como o termo "no-maj", equivalente ao termo "trouxas", usado para definir pessoas que não são mágicas. Vemos que os americanos não usam muito varinhas, ao contrário dos bruxos europeus - por mais que as varinhas sejam quase indispensáveis em transfiguração e feitiços.


Já o segundo texto nos mostra as dificuldades que os bruxos encontraram na América do Norte, com as perseguições e tudo o mais. Surgem os "Polidores" que, pra mim, são a raiz do mal de Voldemort. Os "Polidores" são bruxos mercenários que, aproveitando-se da comunidade bruxa quebrada e sem leis do país, caçam não só criminosos como qualquer um que possa lhes garantir algum ouro. Logo eles tornaram-se muito corruptos.  É então que surge a MACUSA (mah - cooz - ah), o Congresso Mágico dos Estados Unidos - equivalente ao Ministério da Magia. A MACUSA surge após o trágico acontecimento em Salem. Os "Polidores" foram julgados, mas boa parte conseguiu escapar. Claro, eles queriam vingança por terem sido expulsos do mundo da magia, e então disseminaram o ódio contra os bruxos em famílias no-maj. Eles criaram famílias no-maj e infundiram a crença sobre a existência e maldade dos bruxos.


O terceiro texto conta sobre a lei de Emily Rappaport de segregação total de bruxos e no-majs, que passou a vigorar depois de uma grave violação ao Estatuto Internacional de Sigilo (que foi criado em 1689 para proteger a comunidade mágica), pior ainda por ter sido cometida dentro da própria MACUSA. Surge nesse texto os Dragots, moeda mágica americana. A tal violação foi cometida por uma moça chamada Dorcus, filha do Guarda de Tesouro dos Dragots. Era uma menina metida e pouco interessada em magia, e acabou se envolvendo com um rapaz no-maj chamado Bartholomew. A sua família toda era no-maj, mas eles eram descendentes de "Polidores" e, portanto, tinham a crença sobre os bruxos serem maus. Acontece que o rapaz logo percebe o que Dorcus é e, depois de conseguir todas as informações sigilosas sobre o mundo da magia de que precisava, ele promoveu as informações e tentou um ataque aos bruxos, que felizmente não foi bem sucedido e causou sua prisão. É aí que surge a lei de Rappaport, pra tentar impedir que aquela tragédia acontecesse novamente. Essa é a maior diferença entre as comunidades bruxas americana e europeia, pois na Europa os bruxos mantém uma boa convivência com os trouxas.


No quarto texto, MACUSA segue com a Lei Rappaport mesmo depois de terem ajudado os no-maj na guerra de 1914 - 1918. Eles estão muito mais intolerantes e severos em relação às quebras no EIS, assim como a aparições mágicas de fantasmas, poltergeists e criaturas fantásticas. Isso tudo porque eles não queriam alertar de maneira alguma os no-majs da existência dos bruxos, pois não sabiam quanto os no-majs ainda poderiam saber sobre a comunidade bruxa. Em 1920, por causa da escola de magia Ilvermorny, os bruxos passaram a precisar de varinhas, e então surgem os quatro fabricantes de varinhas dos EUA - ao contrário da Europa, onde só Olivaras era considerado imbatível -: Shikoba Wolfe, Johannes Jonker, Thiago Quintana (provavelmente o nome é James, mas traduziram) e Violetta Beuvais. Ah, em 1920 também era permitido que os bruxos americanos podiam ingerir álcool, o que não faz sentido porque, bêbados, eles poderiam por em risco o EIS. Mas a atual presidente da MACUSA, Picquery, dizia que viver na América já era bastante difícil.

Eu achei os textos sensacionais. São escritos como os livros de história, e eu tive a sensação, não só uma vez, de estar lendo uma história real. Gostaria de conseguir ler na língua original, pois sei que seria ainda mais maravilhoso, mas por enquanto os traduzidos já tão de bom tamanho. Há muitos outros textos no Pottermore que exploram coisas que foram deixadas no ar nos livros, e eu sugiro que você tente ler. Achei um blog que traduz todos (ou pelo menos a maioria) dos textos, então vou deixar o link aqui, assim como dos quatro textos traduzidos pra que possa ler na íntegra. Isso que eu fiz aqui é só um resumão, e ler o completo é indispensável.

Bom, é isso. O blog em que eu li os textos é ESSE.
Espero que leiam e gostem!

Atenciosamente,
A.

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